O projeto Comunidade de Práticas tem trazido algumas questões muito importantes para a Atenção Básica e para o SUS. Questões emergentes, que não davam para esperar. E questões que não apenas problematizassem o contexto que estamos inseridos, mas tb que potencializassem a força do trabalhador da ponta.
A Comunidade de práticas existe há alguns anos, mas desde o ano passado (2013) ela ganhou um caráter mais social. Se antes ela já tinha sido concebida como uma rede social que valorizaria a colaboração entre os usuários, destacadamente os profissionais de Atenção Básica, hoje vemos uma ecologia de ambientes dinâmica, participativa, distribuída. Viável. Além das comunidades, vimos a construção de um evento com um gigante repositório de experiências das mais diversas Unidades Básicas de Saúde espalhadas pelo Brasil, além do surgimento do ambiente de cursos.
Desenvolvida em Drupal, com a necessidade de ser uma rede social, construir um ambiente de curso necessitava um olhar um pouco diferente. Trazer o modelo padrão de um AVA, como o Moodle, seria eficiente, mas não exploraria o potencial de uma rede social. Precisávamos avançar e criar algo diferente.
Com base em alguns modelos atuais, como os MOOCs (Massive Open Online Course) e o PLE (Personal Learning Environments), fomos desenhando uma arquitetura que valorizasse o social. Isso reverberou na construção do conteúdo, que precisava valorizar a colaboração, a troca de experiências, a conexão entre os usuários. E por aí podemos nos basear no conceito de Educação em Rede, com foco no Conectivismo.
Hoje temos um curso disponível, outros 6 esperando a finalização de seu conteúdo para serem disponibilizados. São cursos para o profissional da Atenção Básica. Aqui disponibilizo alguns links nas imagens abaixo. Aos poucos trarei algumas discussões conceituais e resultados práticos, compartilhando com vocês. Não é assim que vamos construir juntos uma educação compatível com a atualidade?
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