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Neste texto, Muniz Sodré levanta a questão ontológica sobe o fenômeno da comunicação, analisando os seus fundamentos teóricos. De início, faz uma crítica do patamar informacional em que se apóiam os clássicos estudos de mídia. Depois, aborda a comunicação como uma hermeneutica das novas formas de existência sob a midiatização.
Partindo da crítica, a comunicação é entendida, pelos clássicos, como instrumento (rádio, tv, internet) a ser analisado, ou como mero pretexto para a resolução de um problema de uma outra disciplina. Não se considera a midiatização dos fenômenos da sociedade. E por midiatização se entende “o funcionamento articulado das tradicionais instituições sociais com a mídia. Como objeto de um pensamento da comunicação social, sstena a hipóteses de uma mutação sócio-cultural centrada no funcionamento atual das tecnologias da comunicação.
Partindo da crítica, a comunicação é entendida, pelos clássicos, como instrumento (rádio, tv, internet) a ser analisado, ou como mero pretexto para a resolução de um problema de uma outra disciplina. Não se considera a midiatização dos fenômenos da sociedade. E por midiatização se entende “o funcionamento articulado das tradicionais instituições sociais com a mídia. Como objeto de um pensamento da comunicação social, sstena a hipóteses de uma mutação sócio-cultural centrada no funcionamento atual das tecnologias da comunicação.
Sodré faz uma crítica a conceitos clássicos (teorias como two step flow ou teorias da recepção) do interesse da análise de mídia, mas que não dão cargo para a questão epistemológica da comunicação. As tecnologias avançadas da comunicação e a velocidade de circulação das informações produzem uma outra temporalidade, que SODRÉ diz ser o “tempo real”.
“no mundo posto em rede técnica, modifica-se profundamente a experiência habitual do tempo: virtualmente, conectado a todos os outros, cada indivíduo pode ser alcançado sem demora, nem período marcado, por qualquer um. Ísto é precisamente o ‘tempo real’, ou seja, a abolição dos prazos, assim como dos tempos mortos pelos dispositivos técnicos integrados em nossa ambiência cotidiana” (SODRÉ, 2007-pg 19)
Daí pensar no imediatismo, no espaço ilimitado e no baixo custo da rede cibernética.
MUNIZ SODRÉ reflete sobre a sociedade midiatizada, um novo tipo de sociedade diferente, que não é a sociedade do discurso (Foucault), nem a a sociedade de controle (Deleuze) e nem mesmo pode ser vista por campos (Bourdieu).
A partir desta reflexão, SODRÉ nos apresenta o conceito de “bios midiático” , que é “a configuração comunicativa da virtualização generalizada da existência”. Ela é “capaz de afetar as percepções e as representações correntes da vida social, inclusive neutralizar as tensões do vínculo comunicativo”(pg21).
A questão é a de se saber qual é a influência ou poder que essa articulação exerce sobre a construção da realidade social, na moldagem das percepções, afetos, significações, costumes e produção de efeitos políticos. Aristóteles apresenta três bios: do conhecimento, do prazer e da política. Ele chama de bios a cidade investida politicamente - a sociabilidade da polis. Muniz Sodré apresenta a quarta bios: a midiática, virtual. Uma mudança na forma de viver é real, tudo que se passa ali é real, mas não da mesma ordem da realidade das coisas. É representação, mais abstrata.
Não se parte do “eu” ou do “não-eu”, mas do “com” constitutivo. E por aí entra o conceito de comunidade. Para SODRÉ “para vincular-se, é preciso que cada um perca a si mesmo, que lhe falte o absoluto domínio da subjetividade e da identidade em função da abertura para o outro”(pg 21).
SODRÉ abandona a concepção informacional da comunicação e para para uma pespectiva constitutiva. Só que há problemas, como o da comunicação como modo próprio de inteligibilidade do processo de produção de sentido e de discursos sociais. Como tática, designa 3 níveis operativos:
- Relacional: informacional, interação midiática- lugares dos estudos de mídia.
- Vinculativo: condição originária do ser, lugar da interação intersubjetiva.
- crítico-comunicativo: ciência da comunicação; “a forma progressivamente assumida pela consciência é o da técnica, a ação concreta e real dos sujeitos, independente do contexto social e da tradição cultural”.
A partir dos anos 70, tem surgido aportes teóricos estruturalistas para a episteme comunicacional. O suejito falante cede lugar ao “código” – uma estrutura independente do sujeito e precedente à mensagem.
tendo vista que os meios de comunicação estão cada vez mas presente
ResponderExcluirna vida das pessoas devemos entender cada vez que você entra em contato com esses meios você se torna outra pessoa mas dinâmico ou seja não e a mesma pessoa nesse tempos de tecnologia a ter as relações sociais estão mudando com rapidez incontrolável.
As crianças de ontem não são as mesma de hoje, essas mudanças são tao profunda que as antigas gerações não se identifica com as novas, relações sociais pode a ter ganhado o mundo, mas as relações interpessoais sofreu uma baixa imensa.
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